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Crônica - Tecendo Comentários

Geralmente, chama-se CRÔNICA o texto curto de pertença ao gênero narrativo que parte da observação de uma realidade. Rubem Braga quando escreveu a sua última crônica, ressalta a dimensão constitutiva da mesma quando menciona "... assim eu quereria a minha última crônica que fosse pura como aquele sorriso" . Podemos perceber essa concepção cotidiana das histórias que vão surgindo do acaso, da involuntariedade dos fatos. Diferente do ponto de vista proposital, a crônica varia quanto à intenção do autor, podendo classificá-la de acordo com sua forma e conteúdo. As primeiras crônicas surgiram no contexto jornalístico onde propunham concisamente uma perspectiva  entre o jogo verbal e, como já foi falado, a ideia cotidiana. A crônica pode ser: jornalística, literária, irônica, humorística.

CRÔNICA - ESTUDANDO O GÊNERO

 Futebol, teoria e prática Mário Prata Sempre que eu escrevo aqui sobre futebol, tem umas senhoras que reclamam. Acontece que, em primeiro lugar, eu adoro futebol. Em segundo, minha cara, se o Roberto DaMatta escreveu, se o Verissimo escreveu, se o Ubaldo escreveu e o pau não comeu, por que não eu? Viram?, estou até rimando. É que eu tenho uma teoria sobre o nosso futebol paraguaio. Não sou homem de muitas teorias, sempre fui um prático. Mas há 30 anos, exatamente desde a Copa de 70, venho acompanhando a queda do nosso futebol. De lá para cá - exceção da seleção de 82 -, é sempre um sufoco assistir aos jogos da nossa seleção. Até contra o Panamá, país onde passa um canal no meio do campo, a gente ficou na agonia durante exatamente 61 minutos. A minha teoria é a seguinte. Até 70, não havia substituições no jogo. Machucou, saía e continuava com dez. Ali começou o imbróglio. Com as três substituições, veio o banco de reservas. E com o banco, ele, o técnico. Deus. Era a